23.2.07

As Grutas de São Vicente


As grutas proporcionam uma visita muito bem organizada, com uma duração de cerca de 30 minutos, devidamente conduzida por guias especializadas. A visita suplementa a monotonia repetitiva de uma pouco diversificada oferta visual, com a criação de um percurso misterioso, adequadamente iluminado, referenciando-o com música bem escolhida e uma certa iluminação com arquitecturas mágicas e, principalmente, com o imaginário telúrico do Centro da Terra.
Por outro lado, a existência de pequenos lagos de água transparente e de algumas câmaras mais vastas muito bem integradas no circuito expositivo proporcionam imagens muito belas e permitem associar sempre às grutas, à força e ao mistério da Natureza e, neste caso, à convulsão vulcânica que deu origem à Ilha da Madeira.
As grutas de São Vicente formaram-se a partir de uma erupção vulcânica há 890 mil anos atrás, no Paul da Serra, que veio descendo até o mar, a parte exterior ficou exposta a temperaturas mais baixas que solidificou rapidamente, enquanto que por dentro a lava continuava a correr com muitos gases, formando assim uma série de tubos de lava, que constituem as grutas de São Vicente, onde é possível caminhar sobre eles. Este conjunto de oito "túneis vulcânicos" apresenta um desenvolvimento total de mai s de 1000 metros de comprimento, cuja altura máxima varia ente 5 a 6 metros, e é o maior que se conhece, até agora, na Ilha da Madeira.
As marcas deixadas pela actividade vulcânica do último período eruptivo extinta há milénios, onde a lava em fusão atingia a temperatura de 1200ºC, podem ser constatadas ao longo de aproximadamente 700 metros de percurso subterrâneo que resultou da escavação, para dar acesso aos vários tubos ou canais naturais que constituem os 1000 metros. Esta escavação ocasionou um desnível máximo de cerca de 19 metros em relação à entrada.
Divulgadas pela primeira vez em 1885, pela população local, cuja curiosidade foi despertada através da sua abertura. Maravilhados com o que encontraram, rapidamente espalharam a sua descoberta e mereceram um estudo pelo inglês James Yates Jonhson e a elaboração de um projecto integrado para o seu aproveitamento.
Inauguradas a 1 de Outubro de 1996, são as primeiras grutas de génese vulcânica abertas ao público em Portugal.

Retirado do site: www.svicente.com
Trabalho efectuado por: Abbigail e Bambi

Reserva do Garajau

A reserva do garajau e a única exclusivamente marinha do país. Esta reserva encontra-se nos limites dos 50m a sul, o cais do Lazareto a oeste, a ponta da oliveira a este e a linha de preia-mar a norte. O fundo da reserva é de rocha ate cerca dos 20metros de profundidade, e a partir dai é constituída por areia ou concha moída. Pode-se encontrar nesta reserva peixes de grande porte como os meros, sargo, moreia, enguias de jardim, urjamantas, no verão podem ser observados cardumes de lírios e as vezes ate tartarugas. Na flora há a destacar que esta área é muito rica em algas. A reserva ocupa uma área de 376ha.
Retirado do: Navegador mensal
Publicado por: praia1991

Caminhadas

Não existe qualquer dúvida de que os percursos a pé são a melhor forma de conhecer e desfrutar as belezas que o Concelho de São Vicente proporciona. A profusão de veredas e levadas que se podem encontrar neste Concelho constitui uma porta para um mundo natural e humanizado de incontestável valor. É de particular destaque e interesse os passeios por entre a exuberante floresta Laurissilva, marcados por uma imensa diversidade de vida animal e vegetal, que nos encanta a cada passo. O Concelho de São Vicente abrange uma extensão que se estende do mar à serra e, assim, propicia aos visitantes a contemplação de paisagens diversificadas e igualmente empolgantes. A possibilidade de fazer passeios a pé através das veredas e velhos caminhos, disseminados pelas encostas e desfiladeiros, proporciona ocasiões de deslumbramento e emoção no palco duma Natureza invulgar, envolvente, onde a paz e o sossego dominam. A Natureza que se renova momento a momento, proporciona ocasiões inesquecíveis. As possibilidades de desfrutar de soberbas vistas panorâmicas são inumeráveis e, mesmo o olhar atento a pequenos pormenores, descobre facilmente motivos de admiração.
Entre os numerosos percursos possíveis, mencionaremos alguns:
Entrosa
Pico da Cova
Vigia Lombadinha
Fajã do Penedo
Caminho do Passinho
Lombo do Urzal
Caminho do Arvoredo
Fajã da Cinza
Lombadinha
Levada do Norte

Retirado do site: www.s.vicente.com
Trabalho efectuado por: xexyboy15 e galoinacio

Artesanato no Concelho de São Vicente

O Concelho de São Vicente apresenta ao visitante a oportunidade de testemunhar a confecção de uma diversificada prática artesanal. O bordado Madeira é, efectivamente, aquele que ainda hoje caracteriza os tempos livres quotidianos, aliado à confecção do artesanato de vimes - sobretudo cestaria - pelas terras da freguesia da Boaventura. Não podemos esquecer, o fabrico de uma espécie de castanholas chamadas, vulgarmente, por brincos ou brinquinhos, elaboradas pelo artesão Manuel Pereira Júnior.De influência nortenha os brinquinhos, construídos em madeira de vinhático, são utilizados como instrumento musical no folclore madeirense.

Retirado do site: www.s.vicente.com
Trabalho efectuado por: xexyboy15 e galoinacio

Visita Pascal – Divino Espírito Santo – em São Vicente

À saída da igreja:

Ó senhor imperador
Olhe no que vai pegar
No Divino Espírito Santo
Para todo o povo beijar

Chegada a casa das pessoas:

Aqui chega uma visita
Que já não chegou a tanto
Receba com alegria
O divino Espírito Santo


O Bom Deus ressuscitado
Abençoe esta família
Muitas graças distribuam
Abundantes neste dia


Desce a terra luz bendita
Vem ao teu povo animar
As nossas almas visitam
Nossos passos vêm guiar


Agradeço a vossa oferta
Vossa oferta é um favor
Quem vos há-de agradecer
Há-de ser nosso senhor

Chegada à igreja depois da Visita Pascal:

Senhor que estás lá dentro
Vestida de azul e branco
À espera de uma visita
Do divino Espírito Santo

Recolha de campo efectuada por Uisa e Sean Paul

Visita Pascal

Ao sair da igreja as saloias cantam:

Olhai, senhores, olhai,
Olhai no que vão pagar:
-O divino Espírito santo

Que o senhor Padre vai dar
Afastai-vos do caminho.
Filhos da Virgem Maria,
Deixai passar o Divino
Que e hoje o primeiro dia

Ao entrar nas casas:
A vossa porta parou
A quem não vistes há tanto;
Fazei a vossa oferta
Ao divino Espírito Santo.

Ao sair das casas:
Agradeço a vossa oferta
A quem e um favor:
Quem vos vai pagar
Há – de ser Nosso Senhor

Coro:
Desce a terra, Luz bendita
Vem teu povo animar;
As nossas almas visitas,
Nossos passos vêm guiar!

O divino Espírito Santo
E a luz e nosso guiar;
Guia sempre as nossas almas
Ao coração de Maria!

O sacerdote aspergindo as casa:
Ressurrexit Dominus vere, alleluia!

Todos:
Sicut dixit,alleluia!

Ao entrar na igreja, no fim da igreja:
Com o divino Espírito Santo
Boa noite, meu senhor;
Cá te deixamos cantando,
Em casa, com muito amor.

Retirado do livro: Deixas para a História de Boaventura, Padre Silvério Aníbal de Matos

Trabalho efectuado por: Kelly

Monte Mar Palace Hotel








Situa-se no Sítio do Montado, P-9240-104 Ponta Delgada.

Localizado na costa norte da ilha da Madeira, oferece uma localização ímpar, sobre a falésia e sobranceiro às cristalinas águas do Oceano Atlântico, com magníficas paisagens sobre o mar e a floresta endémica Laurissilva (o loureiro, o til, o vinhático, o barbusano, a faia, o folhado, o cedro da Madeira, o mucano, etc.). Distando aproximadamente 60 Km / 50 min., do aeroporto, dispõe de 104 quartos, todos eles dispondo de varanda, ar condicionado, frigorifico, TV satélite e TV-SAT.





Quartos:

111




Geral:

Parque de estacionamento pago, Restaurante, Bar, Recepção 24 horas, Jardim, Terraço, Quartos familiares, Parque de estacionamento gratuito, Elevador, Cofre, Quartos insonorizados, Aquecimento, Bagageira, Pequeno-almoço com buffet.






Actividades:
Sauna, Centro de Fitness, Sala de jogos, Solário, Spa & Centro de Bem-Estar, Massagem, Parque infantil, Bilhar, Mesa de Ténis, Jacuzzi, Andar a pé, Banho Turco / Vapor, Banhos Públicos Árabes, Squash, Piscina interior, Piscina exterior.






Serviços:
Serviço de quartos, Facilidades para Reunião/Banquetes., Lavandaria, Pequeno-almoço no quarto, Serviço de engomadoria, Serviço de Internet, Câmbios, Aluguer de bicicleta, Pacotes de almoço, Aluguer de carro, Fax/fotocopiadora.






Localização:
Campo, Montanhas.





Publicado por:hip-hop-1993 e porto 1993

16.2.07

Os Solares da Boaventura


Os solares da Boaventura são dois: o Solar dos Banhos e o Solar da Silveira. O Solar da Silveira em Boaventura encontra-se arruinado. Estes casarões dispensam qualquer ostentação: largas fachadas corridas, de muitas janelas; portas simétricas, com espessas molduras de cantaria; quatro águas cobertas por telha portuguesa, com beiral simples ou duplo, terminados por espigão ou pombinha do telhado; falta de elementos heráldicos que exteriormente identificassem o proprietário ou apelido da família. Estas são casas de aspecto rude. Podemos considerar estas construções como uma arquitectura sem arquitectos, sabendo que os seus autores eram hábeis artesões com conhecimentos de carpintaria e de fórmulas construtivas especiais recolhidas em coeva tradição que aplicava judiciosamente os materiais locais adaptando-os às condições climáticas regionais, estabelecendo uma harmoniosa relação entre a habitação e a paisagem.



Florbela 1990

2.2.07

São Vicente – O Nome

Lembrariam as rochas do norte da Madeira intrometidas no mar, o Promontório Sacro, Cabo de São Vicente, em Portugal?

Reza a lenda que São Vicente, o glorioso mártir dos espanhóis, morto pelos Romanos por causa da sua Fé, sofreu os tormentos do cavalete e da grelha de ferro, expirando no suplício, foi o seu corpo lançado às aves de rapina, mas os próprios corvos o protegeram, respeitosamente.

Quando da invasão árabe na península, alguns cristãos, temendo fosse descoberta a sepultura que, a-ocultas, lhe haviam dado, levaram o corpo encontrado perfeito e sem feridas, numa barca, fugídia, mar-em-fora, vindo depositá-lo nos rochedos que formam o cabo de São Vicente.

Se há freguesia do Norte onde o sentido do amor da terra é como o próprio sangue que circula por todo o corpo, orgulha-se São Vicente de possuir, bem entranho, esse afecto que se concretiza na adoração à terra-mater, humanizado pelos que nela nasceram.

Desde os cabos do Rosário até à capelinha na foz da ribeira, e da capelinha ao beiço da quebrada – Fajã da Areia – há um mosaico de formas, de pinturas: de um lado a matéria, naquela rudeza primitiva que pensar a Tales de Mileto ao pretender descobrir a substância primeira; de outro, a mesma matéria, mas já transformada pelo homem: o precipitado geográfico, a paisagem humanizada.

E São Vicente foi-se povoando da babugem do mar para a montanha, nos socalos, nas terras declivosas, ao longo dos cursos de água, até esbarrar o colonizador nas moles basálticas que reflectem o fenómeno vulcânico.

Retirado de: http://www.colegio-fx.ppcamaria.pt