E apesar de tudo volto a minha ternura de menino
E a luz e os sons vem como há muito não vinham!
Anda no ar aquele sentido que as coisas emanavam
Nem triste nem alegre, e tão alegre e tão triste!
Mas eu não sou o mesmo e perco-me nesse mundo
Tão intimo! Como se já não fosse meu…
Atrai me… e depois sinto me estranho…
Com que sorriso magoado, como mãe que consola,
As esquinas dos prédios e as árvores me dizem:
“ És o mesmo…”
Com que magoada doçura a luz doira o horizonte
Como o doirava há tanto…
Só e de agora a magoa.
Retirado: As folhas de poesia
Tavola Redonda
Elaborado por: Florbela
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário