E apesar de tudo volto a minha ternura de menino
E a luz e os sons vem como há muito não vinham!
Anda no ar aquele sentido que as coisas emanavam 
Nem triste nem alegre, e tão alegre e tão triste!
Mas eu não sou o mesmo e perco-me nesse mundo 
Tão intimo! Como se já não fosse meu… 
Atrai me… e depois sinto me estranho…
Com que sorriso magoado, como mãe que consola, 
As esquinas dos prédios e as árvores me dizem:
“ És o mesmo…” 
Com que magoada doçura a luz doira o horizonte 
Como o doirava há tanto…
Só e de agora a magoa.    
Retirado: As folhas de poesia
Tavola Redonda 
Elaborado por: Florbela
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