Levada do Caldeirão Verde
Este percurso, que começa no Parque Florestal das Queimadas (Santana) e culmina no Caldeirão Verde, tem uma extensão de 6 km e uma altitude de 990 metros. A Casa de Abrigo das Queimadas pode honrar-se de manter as características originais das Casas Típicas de Santana e, a partir daqui, se não parar para admirar as estupendas paisagens sobre Santana e São Jorge, vai demorar cerca de uma hora e meia a completar o percurso.
Este trilho é extremamente rico na sua paisagem adornada por quedas de água, fauna e flora
(Criptomérias elegantes (Cryptomeria Japonica), Faias europeias (Fagus Sylvatica) de consistente folhagem encarnada, Cedros da Madeira (Juniperus Cedrus), Til (Ocotea Foetens), Pau branco (Picconia Excelsa), Urzes centenárias (Erica Scoparia), Folhado (Aletria Arborea), Uveira da Serra (Vaccinium Padifolium)).
A certa altura, vai encontrar o primeiro túnel que é curto e contrasta com o segundo túnel de uns consideráveis 200 metros. Pouco depois, avista o terceiro túnel não tão extenso como o anterior. Tenha cuidado, pois este túnel é baixo e o piso está normalmente molhado. O quarto túnel, bem mais pequeno na sua extensão, está situado a 1 km do Caldeirão Verde. Note que o Caldeirão Verde fica à esquerda da levada, bastando, para lá chegar, subir alguns metros pelo leito do ribeiro por onde escorrem as águas que remanescem do lago natural. Depois de tirar partido da beleza do Caldeirão Verde e se não tiver vertigens, continue o caminho pela levada (sem varandim) que o leva até ao Caldeirão do Inferno.
Bibliografia:Quintal, Raimundo. (2004). Levadas e Veredas da Madeira. Funchal: Edições Francisco Ribeiro
Duração: 3 horas
Ponto de Partida: Parque Florestal das Queimadas
Ponto de Chegada: Parque Florestal das Queimadas
Extensão: 12 km
Equipamento: Botas para piso molhado, impermeável, lanterna, farnel
Perigos: Existem troços de levada sem protecção.
Observações: O regresso é feito pelo mesmo caminho.
Do Ribeiro Frio à Portela
Este é um passeio que se estende ao longo de dez quilómetros e que pode ser feito por qualquer pessoa, visto não apresentar nenhuma dificuldade ou risco. Oito quilómetros do percurso são feitos em solo plano, ou seja, desde o Ribeiro Frio até a casa da Divisão das Águas, pela esplanada da Serra do Faial, pode passear despreocupadamente por entre árvores e plantas sem ter de se preocupar em fazer descidas ou subidas. Os restantes dois quilómetros são feitos a descer até ao Miradouro da Portela.
A caminhada começa abaixo do Posto Florestal do Ribeiro Frio que, aliás, é um excelente lugar para observar algumas plantas endémicas da Madeira, sem esquecer os famosos viveiros de trutas, é claro!
O acesso à levada é garantido por uma vereda à direita da estrada. Nesta levada são habituais as plantas que nascem em ambientes húmidos e de pouca claridade. A Órquidea da Serra, os Gerâneos, o Isoplexis, o Massaroco, os Ranúnculos, as Estreleiras, os Goivos da Serra e as Leitugas são algumas das espécies que, na Primavera e no Verão, dão o ar da sua graça, tingindo esta levada das mais variadas cores. O Loureiro, a Faia das Ilhas, o Folhado ou a Urze Molar são as árvores que conferem o tom verde a esta tela já colorida pelas flores. Ao espectáculo visual juntam-se os sons emitidos pelos Bisbis, Melros Pretos, Tendilhões e Lavandeiras. A Casa da Divisão das águas surge e, agora, é tempo de abandonar a levada e descer cerca de 200 metros até ao Posto Florestal dos Lamaceiros. Se quiser recarregar baterias, este é o local ideal para fazer um piquenique. Recompostas as energias, é altura de seguir pelo caminho de terra que se abre em frente. Tenha atenção às placas que ajudam a encontrar o fim deste passeio, o Miradouro da Portela. Aproveite!
Bibliografia:Quintal, Raimundo. (2004). Levadas e Veredas da Madeira. Funchal: Edições Francisco Ribeiro
Duração: 4 horas
Ponto de Partida: Posto Florestal do Ribeiro Frio
Ponto de Chegada: Miradouro da Portela
Extensão: 10 km
Equipamento: Calçado para piso molhado; Impermeável
Observações: Levada protegida por varandas e sebes naturais; Piso em bom estado; Temperaturas em média 5º mais baixas do que no Funchal.
Este percurso, que começa no Parque Florestal das Queimadas (Santana) e culmina no Caldeirão Verde, tem uma extensão de 6 km e uma altitude de 990 metros. A Casa de Abrigo das Queimadas pode honrar-se de manter as características originais das Casas Típicas de Santana e, a partir daqui, se não parar para admirar as estupendas paisagens sobre Santana e São Jorge, vai demorar cerca de uma hora e meia a completar o percurso.
Este trilho é extremamente rico na sua paisagem adornada por quedas de água, fauna e flora
(Criptomérias elegantes (Cryptomeria Japonica), Faias europeias (Fagus Sylvatica) de consistente folhagem encarnada, Cedros da Madeira (Juniperus Cedrus), Til (Ocotea Foetens), Pau branco (Picconia Excelsa), Urzes centenárias (Erica Scoparia), Folhado (Aletria Arborea), Uveira da Serra (Vaccinium Padifolium)).
A certa altura, vai encontrar o primeiro túnel que é curto e contrasta com o segundo túnel de uns consideráveis 200 metros. Pouco depois, avista o terceiro túnel não tão extenso como o anterior. Tenha cuidado, pois este túnel é baixo e o piso está normalmente molhado. O quarto túnel, bem mais pequeno na sua extensão, está situado a 1 km do Caldeirão Verde. Note que o Caldeirão Verde fica à esquerda da levada, bastando, para lá chegar, subir alguns metros pelo leito do ribeiro por onde escorrem as águas que remanescem do lago natural. Depois de tirar partido da beleza do Caldeirão Verde e se não tiver vertigens, continue o caminho pela levada (sem varandim) que o leva até ao Caldeirão do Inferno.
Bibliografia:Quintal, Raimundo. (2004). Levadas e Veredas da Madeira. Funchal: Edições Francisco Ribeiro
Duração: 3 horas
Ponto de Partida: Parque Florestal das Queimadas
Ponto de Chegada: Parque Florestal das Queimadas
Extensão: 12 km
Equipamento: Botas para piso molhado, impermeável, lanterna, farnel
Perigos: Existem troços de levada sem protecção.
Observações: O regresso é feito pelo mesmo caminho.
Do Ribeiro Frio à Portela
Este é um passeio que se estende ao longo de dez quilómetros e que pode ser feito por qualquer pessoa, visto não apresentar nenhuma dificuldade ou risco. Oito quilómetros do percurso são feitos em solo plano, ou seja, desde o Ribeiro Frio até a casa da Divisão das Águas, pela esplanada da Serra do Faial, pode passear despreocupadamente por entre árvores e plantas sem ter de se preocupar em fazer descidas ou subidas. Os restantes dois quilómetros são feitos a descer até ao Miradouro da Portela.
A caminhada começa abaixo do Posto Florestal do Ribeiro Frio que, aliás, é um excelente lugar para observar algumas plantas endémicas da Madeira, sem esquecer os famosos viveiros de trutas, é claro!
O acesso à levada é garantido por uma vereda à direita da estrada. Nesta levada são habituais as plantas que nascem em ambientes húmidos e de pouca claridade. A Órquidea da Serra, os Gerâneos, o Isoplexis, o Massaroco, os Ranúnculos, as Estreleiras, os Goivos da Serra e as Leitugas são algumas das espécies que, na Primavera e no Verão, dão o ar da sua graça, tingindo esta levada das mais variadas cores. O Loureiro, a Faia das Ilhas, o Folhado ou a Urze Molar são as árvores que conferem o tom verde a esta tela já colorida pelas flores. Ao espectáculo visual juntam-se os sons emitidos pelos Bisbis, Melros Pretos, Tendilhões e Lavandeiras. A Casa da Divisão das águas surge e, agora, é tempo de abandonar a levada e descer cerca de 200 metros até ao Posto Florestal dos Lamaceiros. Se quiser recarregar baterias, este é o local ideal para fazer um piquenique. Recompostas as energias, é altura de seguir pelo caminho de terra que se abre em frente. Tenha atenção às placas que ajudam a encontrar o fim deste passeio, o Miradouro da Portela. Aproveite!
Bibliografia:Quintal, Raimundo. (2004). Levadas e Veredas da Madeira. Funchal: Edições Francisco Ribeiro
Duração: 4 horas
Ponto de Partida: Posto Florestal do Ribeiro Frio
Ponto de Chegada: Miradouro da Portela
Extensão: 10 km
Equipamento: Calçado para piso molhado; Impermeável
Observações: Levada protegida por varandas e sebes naturais; Piso em bom estado; Temperaturas em média 5º mais baixas do que no Funchal.
Do Areeiro ao Pico Ruivo
Ao fazer este percurso, que tem a singularidade de ligar os dois picos mais altos da Madeira (Pico do Areeiro – 1817 m e Pico Ruivo – 1861 m), tem a possibilidade de desfrutar de uma grande variedade de formas e cores. Musgos e Fetos, Rosetas, Gramíneas verde-acinzentadas, Flores dos Piornos, Estreleiras brancas, são algumas das espécies que aqui vai descobrir. Se decidir fazer este percurso, esteja certo de que nunca encontrará uma forma, uma paisagem, um caminho parecido ao anterior. Diga adeus à sensaboria das paisagens monótonas!
Percorridos alguns metros depois da Pousada do Pico do Areeiro, surge o miradouro do Ninho da Manta de onde se consegue avistar o vale da Fajã da Nogueira, a rede de córregos e ribeiros que sustentam a Ribeira da Metade e as Achadas do Pau Bastião e do Cedro Gordo e a grande parte da Cordilheira Montanhosa Central. No Vale da Fajã da Nogueira nidificam algumas espécies como os Patarros (Puffinus puffinus puffinus) e a Freira da Madeira (Pterodroma madeira) que é, aliás, uma espécie endémica ameaçada pela sombra da extinção.
Para chegar ao Pico Ruivo, atingindo assim o ponto mais alto da ilha, é necessário, no Pico das Torres, iniciar uma subida íngreme através de centenas de degraus escavados na própria rocha. Algum tempo depois desta verdadeira prova de esforço, vai deparar-se com uma descida exigente, por isso, prepare os seus músculos! Feita que está esta descida, é tempo de avançar, desta vez, para a subida final até à Casa de Abrigo do Pico Ruivo que, para muitos, é a parte mais difícil deste trilho. Por isso mesmo, aproveite a sombra das árvores e faça algumas pausas, não tenha pressa de alcançar o topo porque até lá chegar pode tirar proveito do espectáculo natural que o envolve.
Este percurso é ideal para os amantes da flora e da fauna. Podem observar-se espécies endémicas como a Violeta da Madeira (Viola paradoxa), a Urze da Madeira (Erica madeirensis), a Orquídea das Rochas (Orchis scopolorum) e a Antilídea (Anthyllis lemanniana). Se gosta de observar aves, aqui pode encontrar espécies restritas à Macronésia como o Canário (Serinus canaria canaria), o Corre-Caminhos (Anthus Berthelotti Madeirensis) e a Andorinha-da-Serra (Apus Unicolor). Subespécies restritas ao Arquipélago da Madeira também podem ser aqui avistadas e assim, provavelmente, vai ouvir o concerto de aves como o Pardal-da-Terra (Petronia petronia madeirensis), o Tendilhão (Fringilla coelebs madeirensis) e o Bisbis (Regulus ignicapillus madeirensis).
Perto da casa de abrigo do Pico Ruivo existe uma vereda que dá acesso à Achada do Teixeira e é aqui que pode visitar o “Homem em Pé”, ou seja, uma formação rochosa basáltica que se assemelha à forma de um homem em pé.
Bibliografia:Quintal, Raimundo. (2004). Levadas e Veredas da Madeira. Funchal: Edições Francisco Ribeiro
Duração: 3h30, 4 h
Ponto de Partida: Pico do Areeiro
Ponto de Chegada: Pico Ruivo
Equipamento: Agasalhos, lanternas, água
Observações: Clima varia frequentemente, alguns troços exigem boa forma física
Retirado do site www.madeiranature.com
Trabalho efectuado por Donald
Sem comentários:
Enviar um comentário