16.3.07

A poesia

Como era tão natural!
Era tudo tão pequeno
Que o meu coração sereno
Era o meu cais outonal


Batia a minha lembrança
A sensação de estar perto
O seu ritmo deserto
Da recém chegada esperança


Como era tão natural!
O cais do sonho deserto
Era o meu cais outonal.
Era o meu cais outonal
Donde partia,
Ou chegava,
Aquela branca alegria
Que nunca se revelava
E nunca se despedia.

In As folhas de poesia, TÁVOLA REDONDA

Recolha efectuada por: Florbela

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