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A Laurissilva, galardoada com o estatuto de Património Mundial da UNESCO, é uma Floresta com distribuição limitada às Ilhas da Macaronésia. Na Madeira podemos encontrar a maior e mais conservada mancha florestal deste tipo, possuindo o Concelho de São Vicente uma das áreas extensas e ricas deste coberto vegetal.
os seus mais de 4600 hectares de floresta Laurissilva, São Vicente apresenta diversos elementos florísticos de particular interesse. Figueira do Inferno (Euphorbia mellifera) consideradas as maiores do mundo, espécies raras como o Isoplexis e a Musschila Wallastonii e o Til (Ocotea foentes) e Vinháticos (Persea Indica) multicentenários, são alguns dos elementos que tornam este Concelho um dos mais importantes representantes da floresta Laurissilva.
Laurissilva é o nome pelo qual é conhecida a floresta original da Madeira, aquela que já aqui existia aquando da chegada dos descobridores portugueses. Esta designação provem do latim, Laurus (loureiro, lauráceas) e Silva (floresta, bosque). A Madeira é uma das Ilhas Afortunadas, porque possui espécies que são verdadeiras relíquias da Natureza (Macaronésia é uma palavra de origem grega e que significa Ilhas Afortunadas, no século passado o botânico inglês Philip Webb usou pela primeira vez a expressão Macaronésia para identificar os arquipélagos da Madeira, Canárias, Açores e Cabo Verde). No Quaternário a Europa esteve longos períodos coberta de gelos, muitas espécies vegetais não resistiram ao frio e desapareceram para sempre. Na Madeira o arrefecimento não foi tão forte devido à influência benéfica do oceano e as plantas sobreviveram.
Na Madeira, pela altura das descobertas, a Laurissilva cobria a quase totalidade da Ilha; hoje em dia vamos encontrá-la principalmente na vertente de exposição norte da Ilha, ocupando os profundos e remotos vales do interior, distribuída entre os 300 e os 1300 metros de altitude, podendo considerar-se uma floresta relíquia. O relevo montanhoso provoca uma significativa variação climatérica e determina a existência de vários andares de vegetação.A Laurissilva é a floresta dos nevoeiros e dos loureiros. Dos nevoeiros, porque vive nas encostas voltadas a norte, num ambiente de forte humidade relativa e nevoeiros frequentes devido à ascensão forçada das massas de ar húmido transportadas pelos alíseos. Dos loureiros, porque o loureiro é a árvore predominante. Menos comuns, mas igualmente da família das lauráceas, são o til, o vinhático e o barbusano. Estas são as árvores mais frondosas da floresta e felizmente podemos observá-las em belíssimas manchas verdes nas serras de São Vicente.
Esta floresta de características higrófilas, sub-tropical húmida, representa um ecossistema de extrema importância sob o ponto de vista botânico e científico: actualmente é a maior área de Laurissilva a nível mundial (14.953,7 ha, totalmente incluída no Parque Natural da Madeira como Reserva Natural Parcial e Reserva Natural Integral), sendo também a melhor em termos de estado de conservação e número de espécies. Trata-se de um património raro a nível mundial, onde, para além da Madeira, apenas ocorre com significado em algumas ilhas do grupo ocidental do Arquipélago das Canárias, dado que nos Açores e em Cabo Verde não terá resistido à ocupação humana.A Laurissilva é uma floresta que deve ser preservada a todo o custo pela grande variedade de espécies vegetais endémicas que possui, pelas aves que abriga, pelo seu valor estético e pela importantíssima função que desempenha na retenção e infiltração de águas que são garante de abastecimento das nascentes e cursos de água a menores altitudes.
Entre a flora do Arquipélago encontram-se cerca de 145 plantas endémicas e podemos contar, a nível da fauna com representantes dos mais variados grupos zoológicos. De uma grande diversidade florística, é sobretudo ao nível do estrato herbáceo que vamos encontrar a maior parte dos endemismos. Dos múltiplos exemplos que poderiam ser aqui referidos pode apontar-se a Goodyera macrophylla. Esta é uma orquídea endémica da Ilha da Madeira, conhecida por Godiera da Madeira, que é extremamente rara. È uma planta que só ocorre em áreas de conservação climax pelo que dependente altamente da existência de zonas inalteradas sem perturbação de qualquer nível. Por baixo da copa das grandes árvores abundam arbustos (quase todos de folha perene, à semelhança das árvores) como as urzes, a uveira, o piorno e o sanguinho, encontrando-se, ainda, um estrato mais baixo rico em fetos, musgos, líquenes, hepáticas e outras plantas de pequeno porte, com numerosos endemismos.
A fauna existente no Parque Natural da Madeira é extremamente rica quer em vertebrados quer em invertebrados. Relativamente a estes últimos podemos referir a existência de mais de uma centena de espécies endémicas de moluscos terrestres, muitos dos quais com uma distribuição bastante restrita. Os insectos estão também representados duma forma bastante significativa, mas ainda mal conhecidos. Relativamente aos vertebrados o destaque vai para dois grandes grupos: os Morcegos e as Aves (além do Lobo marinho, os únicos que existiam quando o Homem chegou à Ilha). No que se refere aos morcegos não existe qualquer informação sobre o estado de conservação actual das 8 espécies existentes.
No que diz respeito às aves podemos encontrar no Parque Natural da Madeira duas espécies exclusivas da Madeira: A Freira da Madeira, (Pterodroma madeira) e o Pombo trocaz (Columba trocaz). A primeira é uma das espécies mais ameaçadas de extinção em todo o Mundo (existem unicamente cerca de 30 casais). No que concerne à segunda o panorama é bastante mais prometedor, sendo uma espécie cujos efectivos populacionais têm vindo a crescer bastante. A Laurissilva do Parque Natural da Madeira é uma Zona de Protecção Especial no âmbito da Directiva Aves Selvagens e um Sítio de Interesse Comunitário ao abrigo da Directiva Habitats. É Reserva Biogenética do Conselho da Europa desde 1992 e foi incluída na Lista do Património Natural Mundial da UNESCO em Dezembro de 1999.
os seus mais de 4600 hectares de floresta Laurissilva, São Vicente apresenta diversos elementos florísticos de particular interesse. Figueira do Inferno (Euphorbia mellifera) consideradas as maiores do mundo, espécies raras como o Isoplexis e a Musschila Wallastonii e o Til (Ocotea foentes) e Vinháticos (Persea Indica) multicentenários, são alguns dos elementos que tornam este Concelho um dos mais importantes representantes da floresta Laurissilva.
Laurissilva é o nome pelo qual é conhecida a floresta original da Madeira, aquela que já aqui existia aquando da chegada dos descobridores portugueses. Esta designação provem do latim, Laurus (loureiro, lauráceas) e Silva (floresta, bosque). A Madeira é uma das Ilhas Afortunadas, porque possui espécies que são verdadeiras relíquias da Natureza (Macaronésia é uma palavra de origem grega e que significa Ilhas Afortunadas, no século passado o botânico inglês Philip Webb usou pela primeira vez a expressão Macaronésia para identificar os arquipélagos da Madeira, Canárias, Açores e Cabo Verde). No Quaternário a Europa esteve longos períodos coberta de gelos, muitas espécies vegetais não resistiram ao frio e desapareceram para sempre. Na Madeira o arrefecimento não foi tão forte devido à influência benéfica do oceano e as plantas sobreviveram.
Na Madeira, pela altura das descobertas, a Laurissilva cobria a quase totalidade da Ilha; hoje em dia vamos encontrá-la principalmente na vertente de exposição norte da Ilha, ocupando os profundos e remotos vales do interior, distribuída entre os 300 e os 1300 metros de altitude, podendo considerar-se uma floresta relíquia. O relevo montanhoso provoca uma significativa variação climatérica e determina a existência de vários andares de vegetação.A Laurissilva é a floresta dos nevoeiros e dos loureiros. Dos nevoeiros, porque vive nas encostas voltadas a norte, num ambiente de forte humidade relativa e nevoeiros frequentes devido à ascensão forçada das massas de ar húmido transportadas pelos alíseos. Dos loureiros, porque o loureiro é a árvore predominante. Menos comuns, mas igualmente da família das lauráceas, são o til, o vinhático e o barbusano. Estas são as árvores mais frondosas da floresta e felizmente podemos observá-las em belíssimas manchas verdes nas serras de São Vicente.
Esta floresta de características higrófilas, sub-tropical húmida, representa um ecossistema de extrema importância sob o ponto de vista botânico e científico: actualmente é a maior área de Laurissilva a nível mundial (14.953,7 ha, totalmente incluída no Parque Natural da Madeira como Reserva Natural Parcial e Reserva Natural Integral), sendo também a melhor em termos de estado de conservação e número de espécies. Trata-se de um património raro a nível mundial, onde, para além da Madeira, apenas ocorre com significado em algumas ilhas do grupo ocidental do Arquipélago das Canárias, dado que nos Açores e em Cabo Verde não terá resistido à ocupação humana.A Laurissilva é uma floresta que deve ser preservada a todo o custo pela grande variedade de espécies vegetais endémicas que possui, pelas aves que abriga, pelo seu valor estético e pela importantíssima função que desempenha na retenção e infiltração de águas que são garante de abastecimento das nascentes e cursos de água a menores altitudes.
Entre a flora do Arquipélago encontram-se cerca de 145 plantas endémicas e podemos contar, a nível da fauna com representantes dos mais variados grupos zoológicos. De uma grande diversidade florística, é sobretudo ao nível do estrato herbáceo que vamos encontrar a maior parte dos endemismos. Dos múltiplos exemplos que poderiam ser aqui referidos pode apontar-se a Goodyera macrophylla. Esta é uma orquídea endémica da Ilha da Madeira, conhecida por Godiera da Madeira, que é extremamente rara. È uma planta que só ocorre em áreas de conservação climax pelo que dependente altamente da existência de zonas inalteradas sem perturbação de qualquer nível. Por baixo da copa das grandes árvores abundam arbustos (quase todos de folha perene, à semelhança das árvores) como as urzes, a uveira, o piorno e o sanguinho, encontrando-se, ainda, um estrato mais baixo rico em fetos, musgos, líquenes, hepáticas e outras plantas de pequeno porte, com numerosos endemismos.
A fauna existente no Parque Natural da Madeira é extremamente rica quer em vertebrados quer em invertebrados. Relativamente a estes últimos podemos referir a existência de mais de uma centena de espécies endémicas de moluscos terrestres, muitos dos quais com uma distribuição bastante restrita. Os insectos estão também representados duma forma bastante significativa, mas ainda mal conhecidos. Relativamente aos vertebrados o destaque vai para dois grandes grupos: os Morcegos e as Aves (além do Lobo marinho, os únicos que existiam quando o Homem chegou à Ilha). No que se refere aos morcegos não existe qualquer informação sobre o estado de conservação actual das 8 espécies existentes.
No que diz respeito às aves podemos encontrar no Parque Natural da Madeira duas espécies exclusivas da Madeira: A Freira da Madeira, (Pterodroma madeira) e o Pombo trocaz (Columba trocaz). A primeira é uma das espécies mais ameaçadas de extinção em todo o Mundo (existem unicamente cerca de 30 casais). No que concerne à segunda o panorama é bastante mais prometedor, sendo uma espécie cujos efectivos populacionais têm vindo a crescer bastante. A Laurissilva do Parque Natural da Madeira é uma Zona de Protecção Especial no âmbito da Directiva Aves Selvagens e um Sítio de Interesse Comunitário ao abrigo da Directiva Habitats. É Reserva Biogenética do Conselho da Europa desde 1992 e foi incluída na Lista do Património Natural Mundial da UNESCO em Dezembro de 1999.
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Recolha efectuada por: Praia
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